Talvez as palavras que seguem como todas as redigidas por mim, passem uma idéia distorcida, errônea, irreal até, mais do que nunca, porque agora vou falar de mim. Eu, apesar de todas as tarefas, encomendas de texto até, pendentes, quero e preciso desesperadamente escrever “alguma coisa” hoje, e a partir deste momento “escrevo com o coração”, ignorando regras gramaticais, pontuação, concordância, coerência, uso dos porquês, e todas as normas do gênero, aproveito a oportunidade pra dizer que isso é um tremendo “saco”. Eu gostaria de poder dizer que sou forte, inabalável, que faço as coisas sem pensar e não me arrependo, que sou uma filha exemplar, uma amiga fascinante, e uma garota sem complexos, que não se auto menospreza, que acredita, confia em si, e que o que deixa transparecer em suas ações, é de fato sua personalidade . Mas sou um ser humano falho, desprovida de todos os falsos valores exigidos pela sociedade atualmente, não sou bonita, nem inteligente, nem finjo que aceito a opinião dos outros quando tenho uma adversa, não mudo de princípios, não sou facilmente manipulada, e nem o tento fazer. Sou uma garota comum (não qualquer) que faz coisas imprevisíveis e por fazer coisas imprevisíveis sei que me torno mais humana a cada dia que passa, pois sendo humana, sou imprevisível e não pretendo ser encaixada em categorias criadas por grupos sociais ou qualquer outra coisa que seja. A mudança faz parte da minha vida, mudo a cada segundo, amo e odeio tudo ao mesmo tempo, não quero viver para agradar ninguém. É isso.
